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PONTO DE PREGAÇÃO  CONGREGAÇÃO IGREJA


 

Introdução

 

O nome “Igreja Batista Missionária”, devido à nossa filosofia de trabalho. Cremos que toda Igreja Batista deve ser Missionária, (Mateus 28.18-19), acreditando na necessidade não somente do crescimento local, mas igualmente de um crescimento “horizontal”, permanentemente buscando oportunidades para começarmos novos trabalhos e igrejas; cremos que nenhum homem tem em si mesmo a autoridade de iniciar um trabalho ou organizar uma igreja; cremos numa linhagem ininterrupta de igrejas locais, desde os dias apostólicos até hoje (Efésios 3.21; Mateus 16.18; 28.20); cremos em “missões diretas”, realizadas por irmãos enviados pela igreja, à qual representam e a quem respondem (Atos 13.1-4; 14.26-27; 15.40; 18.22-23), não fazendo uso das chamadas “Juntas de Missões”, como fazem os irmãos da Convenção.

Este presente estudo visa dar uma orientação sobre quais os passos no desenvolvimento de um trabalho. Sem a pretensão de sermos “dogmáticos”, apresentaremos nossas opiniões baseadas no bom senso e em princípios bíblicos (II Timóteo 3.16-17), levando em conta a nossa realidade citadina e não campestre, pois cada trabalho apresenta suas peculiaridades.

Falaremos sobre o que é um “ponto de pregação”, uma “congregação” e quando um trabalho está pronto para passar de um para outro estágio. Usaremos esta terminologia, embora não encontrada na Bíblia, porque são termos consagrados pelo uso.

A. Ponto de Pregação

 

Qualquer membro pode e deve pregar o Evangelho, realizar reuniões ou encontros evangelísticos, sem precisar pedir autorização de sua igreja para isso, “Cada batista um evangelista”. Um trabalho pode começar simplesmente com uma reunião ou visita evangelística, feita por um ou vários irmãos. Quando as reuniões deixarem de ser esporádicas, e passarem a ter dia e horário previamente marcado, passaremos a ter ali um local ou, ponto de pregação do Evangelho, sendo para isso ser necessário pedir a autorização da igreja.

Se não for muito distante, estas reuniões deverão ser realizadas em dias e horários que não impeçam de levar convidados e novos convertidos aos cultos da Igreja. Podem ser realizadas tanto em locais particulares (ex.: residência de algum irmão ou de alguém interessado), como em locais públicos cedidos, (ex.: sala de aula de uma escola ou colégio, salão social de um edifício).

Como é de se esperar, logo ocorrerão conversões e por isso serão necessárias outras reuniões além das de cunho evangelístico, para que os novos convertidos possam receber orientação e doutrinamento. Também é importante que se comece a ter “Reuniões de Oração”, para que aprendam a compartilhar e descubram a beleza e a importância do ministério da intercessão.

Com o tempo, vários convertidos naquele trabalho serão batizados, tornando-se membros da igreja patrocinadora daquele trabalho. O cuidado para receber estes irmãos como membros deve ser o mesmo que para os demais casos, exigindo-se que dêem provas inequívocas de arrependimento de seus pecados e vidas transformadas, peçam o batismo (Atos 2.41) e façam o curso preparatório.