A Vida Vitoriosa

 
 A Vida Vitoriosa

Texto Básico   Romanos 6 : 1 a 23

Texto Áureo  Romanos 6:14  Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça

Introdução

Certa vez um irmão estava distribuindo folhetos na rua, mas quase ninguém os estava aceitando; para chamara a atenção, interpelou um idoso que ia passando dizendo:

O senhor sabe que eu não estou aqui? Por incrível que pareça, eu já morri, fui enterrado, ressuscitei e já fui para o Céu, portanto não estou mais aqui na terra!

É claro que aquele homem idoso, rapidamente se afastou assustado, e com certeza pesando tratar-se de um louco. Entretanto, tudo o que ele ouviu era uma grande verdade.

Esta é a verdade fundamental em que se baseia uma vida vitoriosa. Afinal, quando Jesus Cristo morreu na cruz o crente morreu com Ele. Ao ressuscitar, o crente ressuscitou junto e com Ele está assentado no Céu, (Efésios 2.6).

I. Mortos e Vivos

O que os irmãos fazem quando são tentados a pecar?

Será que o Senhor Jesus nos salvou da condenação, mas nos deixou à mercê do pecado, do seu poder e do seu domínio?

Busquemos a resposta analisando eventos ocorridos na história da nação de Israel:

A jornada do povo de Israel, do Egito para Canaã, foi feita em várias etapas

1. O livramento da morte, na noite da páscoa tipifica a nossa própria salvação da morte eterna através do sangue derramado na cruz, o sangue do Cordeiro de Deus, (Êxodo 12.12,13; I Pedro 1.18,19).

2. A passagem pelo Mar Vermelho tipifica o sepultamento e a ressurreição, simbólicos do povo de Deus, pelo batismo, (Êxodo 14.21,22; Romanos 6.4; I Coríntios 10.1,2).

3. A peregrinação no deserto tipifica a experiência dos crentes neste mundo atual, (I Coríntios 10.3-13).

4. A direção do povo pela Nuvem e o Tabernáculo, tipificam o modo como Deus habita na sua Igreja, guiando-a e sustentando-a até a vinda de Cristo e a conquista desta terra para se tornar o reinado dEle e do Seu Povo, (Êxodo 13,21,22; Daniel 7.12-14).

 

Qual a conclusão prática de tudo isso? Quando alguém é salvo, fica livre tanto da pena e da culpa, como também da escravidão do pecado. E através do batismo o crente declara esta verdade.

Imaginemos um daqueles israelitas, alguns dias após a passagem pelo Mar Vermelho, quando presenciaram a completa destruição do poderio militar do Egito. Talvez ele acorde à noite meio assustado, pensando estar novamente no Egito, debaixo da escravidão e do chicote dos capatazes; ele terá que se lembrar de que foi libertado do Egito, pelo sangue do cordeiro da páscoa, e que foi separado da velha vida de escravidão pelas águas do Mar Vermelho. O Egito não pode mais exigir sua servidão e ele já não deve nada ao Faraó. Na verdade ele está liberto para servir o Todo Poderoso, Deus Jeová, durante toda a peregrinação, desfrutando da Sua presença e cuidados até entrar vitorioso na Terra Prometida. Assim também o crente resgatado da

morte deve afirmar constantemente pela fé a sua libertação da escravidão ao pecado, (Romanos 6.1-3; 6,7; 11-14; 8.12), e não olhar mais para as atrações do Egito, (Números 11.4-6).  

II. A plenitude do Espírito Santo

“Enchei-vos do Espírito”. Assim nos exorta o apóstolo Paulo em Efésios 5.18; o crente pode dizer:

“Eu sei que é mandamento de Deus, mas não sei como fazê-lo!”

“Como posso me encher do Espírito Santo”?

1. Renuncie completamente a todo e qualquer pecado que o irmão tenha consciência. Se eu atender a iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá. (Salmos 66.18).

2. Resista às tentações, mas se por acaso vier a cair em algum pecado, arrependa-se e o renuncie imediatamente, fazendo confissão, (I João 1.9-10); e depois, apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça, (Romanos 6.13).

 

Assim o Espírito Santo o tomará e o usará para realizar as obras de Deus em sua vida, (Romanos 8.4).

Sem a plenitude do Espírito Santo, não podemos ser testemunhas poderosas e nem podemos ganhar almas para Cristo, (Lucas 24.49; Atos 1.8). Acontece que o Espírito Santo não pode encher a um vaso que esteja cheio. Portanto temos que esvaziar-nos de todo e qualquer pecado para só então sermos vasos de bênção, (Efésios 4.28-30; II Timóteo 2.20-21). Não existe prazer neste mundo igual ao de ser um instrumento usado nas mãos do Senhor!

Questionário

1. Onde está o crente agora, do ponto de vista divino?

2. Quais foram as etapas das jornadas do Povo de Israel, desde o Egito até Canaã, e qual o significado de cada uma delas para a vida do crente?

3. Por que o crente não deve mais se sujeitar à escravidão do pecado?

4. Qual é a primeira coisa que o crente deve fazer, para ficar cheio do Espírito Santo?

5. Qual é a importância de desfrutarmos da plenitude do Espírito Santo?